quinta-feira, 28 de outubro de 2010

03 / 11 / 2010 _ 14ª Aula de Fundamentos e Metodologia da Educação Especial

  • Neste dia fomos dispensadas da aula, por termos saído a campo para o trabalho das entrevistas e observações. Na qual, os mesmos já foram apresentados.
  • E na próxima aula teremos as apresentações dos livros.

27 / 10 / 2010 _ 13ª Aula de Fundamentos e Metodologia da Educação Especial

     Começamos a nossa aula de hoje retomando os trabalhos das entrevistas e observações, na qual não havia sido concluído na última aula.
     Elis deu início as apresentações do dia, após todas acadêmicas que ainda não haviam apresentado fizeram suas considerações.
    Finalizada as apresentações a Professora Beta falou as notas que cada aluna havia tirado nas apresentações.
    Ainda, a professora Beta fez algumas considerações e lembrou a turma que como já marcado, teríamos um fichamento de uma obra que fale de educação especial e apresentação da mesma para o grande grupo, na qual, esta estava marcada para o dia 03/11. No entanto, como fizemos este trabalho de saída a campo a Professora Beta nos dispensou neste dia (03/11), ficando o fichamento do livro para o dia 10/11.


25 / 10 / 2010 _ Mensagem


    BEM VINDO À HOLANDA!

  • Depoimento de uma mãe que conta sua experiência de dar a luz uma criança com deficiência:

Frequentemente sou solicitada a descrever a experiência de dar à luz a uma criança com deficiência. É uma tentativa de ajudar pessoas, que não tem com quem compartilhar essa experiência única, a entendê-la e imaginar como vivenciá-la. Seria Como... Ter um bebê é como planejar uma fabulosa viagem de férias para a Itália! Você compra montes de guias e faz planos maravilhosos! O Coliseu. O Davi de Michelangelo. As gôndolas em Veneza. Você pode até aprender algumas frases em italiano. É muito excitante.Após meses de antecipação, finalmente chega o grande dia! Você arruma suas malas e embarca. Algumas horas depois você aterrisa.O comissário de bordo chega e diz: -“BEM VINDO À HOLANDA!”“Holanda!? Diz você, o que quer dizer Holanda?!? Eu escolhi a Itália! Eu devia ter chegado à Itália. Toda minha vida eu sonhei em conhecer a Itália”. Mas houve uma mudança de plano de vôo. Eles aterrissaram na Holanda e é lá que você deve ficar.A coisa mais importante é que não te levaram a um lugar horrível, desagradável, cheio de pestilência, fome e doença. É apenas um lugar diferente. Logo, você deve sair e comprar novos guias. Deve aprender uma nova linguagem. E você irá encontrar um novo grupo de pessoas que nunca encontrou antes.É um lugar diferente. É mais baixo e menos ensolarado que a Itália. Mas, após alguns minutos, você pode respirar fundo e olhar ao redor... e começar a notar que a Holanda tem moinhos de vento, tulipas e até Rembrandts e Van Goghs.Mas, todos que você conhece estão ocupados indo e vindo da Itália. .. e estão sempre comentando sobre o tempo maravilhoso que passaram lá. E por toda a sua vida, você dirá: "Sim, era onde eu deveria estar. Era tudo o que eu havia planejado." E a dor que isso causa, nunca, nunca irá embora. Porque a perda desse sonho é extremamente significativa.Porém... se você passar a sua vida toda remoendo o fato de não haverchegado a Itália, nunca estará livre para apreciar as coisas belas muito especiais... sobre a Holanda. Emily Perl Knisley (1987).


Acesso em 25 de outubro de 2010.

20 / 10 / 2010 _ 12ª Aula de Fundamentos e Metodologia da Educação Especial

     Hoje começamos a nossa aula com a socialização das visitas (observações) sobre alunos que possuem deficiência física, mental, auditivo e visual.
     Cada aluna falou um pouco de como foi seu contato com as escolas e como se dá o atendimento dos alunos com necessidades especiais no ensino regular e dessa forma fazendo um link com as escolas especiais, uma vez que neste semestre tivemos 20h de monitoria na APAE.
     Gislaine e Karine foram as primeiras a se apresentar, Luana e Sirlei deram continuidade, Michele e Julia foram as próximas e pegando um gancho eu (Mariane) e Giane apresentamos o nosso trabalho:

   
                      RELATÓRIO DE OBSERVAÇÕES E ENTREVISTAS

Para fundamentar na prática o que estamos estudando na disciplina de educação especial, fomos a campo observar como é o atendimento de inclusão no ensino regular e ao mesmo tempo fazermos uma comparação como é o atendimento nas escolas especiais.
Dessa forma, nosso trabalho se deu em três escolas do ensino regular e uma escola de educação especial:
·   E.M.E.I.E.F. Amaro João Batista, localizada em Criciúma;
·   Escola de Educação Básica Ângelo Izé, localizada em Forquilhinha;
·   Escola de Educação Básica Castro Alves, localizada em Araranguá;
·   Escola Especial Arthur Arns, localizada em Forquilhinha;
Observamos e conversamos com as professoras e até com as assistentes técnico pedagógicas das escolas que nos deram maior atenção. As deficiências que encontramos nestas escolas, e que vamos abordar neste trabalho foram: deficiência física; deficiente auditivo e hiperativo, síndrome de down e deficiência visual.
De forma geral, o que percebemos em todas as escolas é que se tem trabalhado muito com a inclusão, e o que é mais importante os professores buscam se aperfeiçoar e aprendem junto com seus alunos.
A Escola de Educação Básica Castro Alves, por se localizar no centro do município de Araranguá ali se concentram um número significativo de alunos, também por ser a escola mais antiga do município. Esta escola atende alunos com deficiência física (cadeirantes), surdos e mudos.
A proposta pedagógica da Escola de Educação Básica Castro Alves, tem como objetivo oferecer uma Educação que contribua para a formação de indivíduos competentes, de modo que atendam os requisitos exigidos pelos contextos onde atuarão: dinamismo, criatividade, autonomia, responsabilidade, solidariedade.
É dada uma ênfase especial à educação através de projetos, visando às situações de aprendizagem significativas, na qual se privilegiam a compreensão e o aprofundamento dos conteúdos trabalhados através dos desafios da pesquisa, para apropriação do conhecimento.
O espaço físico da escola conta com salas de aula adequadas, com rampas e acessos para os deficientes, barras de apoios nos banheiros, etc.
A relação professor aluno é muito boa, o professor tenta ao máximo contribuir para que o aluno tenha o maior desempenho no seu aprendizado, que ele se sinta realmente incluído dentro da sala de aula.
Os alunos se tratam com amizade e com respeito, e ajudam os alunos com deficiência quando necessário, dessa forma não havendo discriminação de nenhuma parte.
A mediação pedagógica é o que mais nos chamou a atenção, pela forma de como é realizado o atendimento com os alunos, pois, eles tentam instigar o que o aluno sabe e desse modo introduzindo novos aprendizados, desafios, convecções. É respeitado as limitações dos alunos, mas tentando trabalhar de forma que esse conhecimento possa ser cada vez mais ampliado.
As atividades são as mesmas que a turma realiza, mas são reduzidas e algumas vezes adaptadas para que o aluno possa desenvolvê-la e realmente entendê-la para que haja sentido e significado na atividade proposta.
Aos alunos com deficiência visual e auditiva, os professores utilizam a língua de sinais, e o alfabeto em Braille. “Encontrando algumas dificuldades com a alfabetização da língua de sinais, pois, os alunos quando vêm para a escola eles já tem construído sua própria língua de sinais, que na verdade é o meio que eles encontram para se comunicar com os seus familiares”.
As turmas dispõem de segundo professor e que estão especificamente voltando para atendê-los.
No que se refere à inclusão escolar o professor acredita que inclusão é possibilitar a todos os seres humanos estar na escola e sair com o conhecimento, assim, como os demais alunos. Formando-se um cidadão participante e atuante na sociedade.
O trabalho pedagógico é possível, porém envolve mais comprometimento do profissional em atender muitas vezes o aluno deficiente e a turma. Porque, muitas vezes as turmas são grandes em torno de 25 alunos e mais alunos com deficiência, e às vezes não se tendo o segundo professor.
Nos dias atuais sabe-se que é cada vez mais frequente o acesso à educação regular para alunos com necessidades especiais, e isso está contribuindo para uma grande modificação na educação. As escolas vêm parando para refletir suas práticas e assim se capacitando para receber estes alunos.
Sabemos ainda que a inclusão é lei, e que todo cidadão tem direito de frequentar uma sala de aula. Nesse sentido, toda escola deve contemplar em seu projeto político pedagógico a inclusão, uma vez que como já mencionado é lei.
Estamos sempre que possível se aperfeiçoando com cursos de capacitação, não só para a educação especial para todas as áreas do conhecimento. No entanto, sabemos que muitas vezes não temos cursos voltados para cada deficiência, cabendo ao professor buscar este conhecimento em livros, revistas, sites educativos, internet, pois, material disponível tem, porém ainda faltam profissionais capacitados para atuarem na área.
A Escola de Educação Básica Ângelo Izé tem como objetivo principal proporcionar uma educação libertadora, crítica, reflexiva e dinâmica que possibilite ao educando ser agente e sujeito de sua própria história, capaz de colaborar com a construção de um mundo mais justo e solidário.
Levando o educando a compreender o mundo em que vivemos nos seus diversos aspectos, afim de que possa captar o sentido da sua existência e seguir seu caminho com equilíbrio e segurança entre os múltiplos estímulos que a realidade lhe apresenta.
Esta escola atende dois alunos portadores de necessidades especiais, sendo uma aluna com síndrome de down e uma cadeirante.
O espaço físico da escola não se encontra devidamente adaptado aos alunos cadeirantes. “Acredito que se deve ao fato da aluna não locomover-se sozinha. Como são os colegas que a conduzem, ou outros profissionais da escola, os obstáculos do caminho não atrapalham tanto. Não tem rampa nas portas das salas das salas, mas ninguém reclama”.
Tanto os professores quanto os colegas mantém um convívio harmônico, não se fazendo diferença no trato com um ou outro aluno.
A mediação pedagógica é fundamental para garantir sucesso no processo de ensino aprendizagem. É o principal papel do papel do professor. Esta questão é bastante discutida em conselho de classe e reunião pedagógica.
A metodologia deve ser diversificada, no sentido de facilitar a compreensão por parte dos alunos (de todos) e manter a motivação dos mesmos pelas atividades e conteúdos propostos. Os professores trabalham de forma igual para todos, as mesmas atividades propostas para os alunos com necessidades especiais, são as propostas para o grande grupo, porém, algumas vezes claro adaptadas, até porque se não for assim não é inclusão.
Nessa perspectiva trabalhar inclusão na escola é fundamental e não apenas com o objetivo de atender os alunos com deficiência, mas para atender a todos. Existem muitas formas de exclusão, não só para os alunos com deficiência, mas para os alunos num todo, com termos do tipo: gordinho, baixinho...
Cada aluno é diferente e deve ser respeitado em sua particularidade. Incluir é aceitar, quem respeita e promove o desenvolvimento das diversas habilidades que o aluno possui.
Sobre a temática de inclusão a escola num todo, se encontra totalmente a favor. Porém, “sentimos muita insegurança no que se refere ao atendimento dos alunos com deficiência mental, auditiva e visual. Penso que falta preparação para os profissionais da educação. A falta de estrutura física também é prejudicial, mas penso, que a falta de estrutura humana é pior”.
Ainda também encontramos resistência de alguns profissionais, o que às vezes dificulta o desenvolvimento de um bom trabalho pedagógico. Porém sabemos que é um direito do aluno, garantido por lei e que deve ser cumprido da melhor forma.
O projeto pedagógico contempla esta temática de inclusão nas entrelinhas, mas de forma clara ainda não. É um dos pontos que estamos reavaliando para os próximos anos.
Questões de inclusão são trabalhadas pela escola como tema transversais, aproveitando momentos em que surgem oportunidades/necessidades e também a partir de projetos que contemplem essa temática. “Na maioria das vezes, realizamos um projeto que contemple e trabalhe com todas as disciplinas e conteúdos num todo”.
Outro fator fundamental é a postura do professor no dia-a-dia em sala de aula, nas atitudes tomadas, nas falas, pois, tudo é observado e assimilado pelos alunos.
Já a escola E.M.E.I.E.F. Amaro João Batista atende alunos com deficiência auditiva, hiperativos, síndrome de down, e um aluno com baixa visão. A estrutura física da escola não está totalmente preparada para o atendimento aos alunos com deficiência física e cadeirantes, não possuindo rampas na parte interna da escola apenas na parte externa.
Nesta escola as turmas em que atendem esses alunos, contam com o um estagiário, para cada aluno deficiente, que estão cursando a graduação. Também dispõe de um professor de Atendimento Educacional Especializado (AEE). No caso dos atendimentos realizados por este professor, são atendimentos individualizados no período oposto a aula do aluno, porém só atua 10 horas, ou seja, duas manhãs e somente no período matutino.
Para o Atendimento Educacional Especializado (AEE) a escola possui uma sala com diversos materiais e dois computadores adaptados com as funções necessárias para trabalhar com os alunos com deficiência auditiva e visual. Uma observação a ser feita é que esta sala poderia ser mais utilizada pelo Atendimento Educacional Especializado (AEE), porém, torna-se um pouco limitado, neste espaço também funciona o apoio pedagógico duas vezes por semana.
Começaremos analisando o atendimento na qual, é feito com o aluno que possui deficiência auditiva.
Bom a relação professor aluno é muito boa, a professora tenta ao máximo se aproximar da aluna com a linguagem de sinais, libras, porém é um processo muito inicial. Ela precisa aprender todos os sinais, pois, ela para se comunicar balbucia e utiliza a linguagem de sinais que aprendeu em casa. Ela tem uma estagiária que a acompanha em todas as suas atividades, mostrando e se comunicando com a linguagem de sinais. Já fizemos uma experiência de deixá-la sem o auxílio da estagiária para desenvolver as atividades, ela fez as suas atividades, porém, copiando dos colegas.
A professora da classe participa de um curso de libras na UNESC quinzenalmente, porém a estagiária que a atende, não pode fazê-lo.
As crianças também se aproximam da menina para ajudá-la, mostrando os números, pois acima tem o alfabeto digital. Nas brincadeiras não é diferente, as meninas e as demais crianças relacionam-se normalmente com ela.
A mediação pedagógica é introduzir a libras, e é mais difícil a comunicação pelo fato da menina estar no processo inicial da linguagem de sinais. Está sendo um processo inicial com a libras e a alfabetização. É mais difícil observar se está acontecendo à aprendizagem. Também é mostrado bastante imagens figuras objetos para facilitar a comunicação com ela.
“O concreto é mais fácil, os sentimentos é mais difícil, foi passado um vídeo e foi ótimo. Os sentimentos são mais difíceis de entender e expressar é preciso muito utilizar o visual. Através de jogos, recortes, sempre com a libras e trabalhando muito a imagem”.
As atividades realizadas são sempre as mesmas que as demais crianças, só que usando libras e com o acompanhamento da estagiária.
Afinal inclusão, é “dar acesso para todos, convivência com todas as pessoas”. Precisa-se de um acompanhamento de acordo com a sua deficiência e que a profissional que auxilia a aluna pudesse participar também ao curso de libras. A inclusão é um direito de todas as crianças, porém, os professores precisam de mais aperfeiçoamento para melhor poder atendê-los.
Nossa escola tenta se adequar na medida do possível, a estrutura física também está à medida do possível, porém precisamos de mais auxílio da Secretaria Municipal de Educação.
O Projeto Político da escola está sendo reformulado, justamente por estas questões de inclusão.
Sempre que oferecidos os cursos de capacitação estamos sempre participando. Atualmente apenas uma professora (que tem em sua turma a menina deficiente auditiva) está freqüentando um curso de libras quinzenalmente oferecido pela Secretaria Municipal de Educação de Criciúma, pela Beta e Silvia.
Questões de discriminação e preconceito com a aluna nunca foram visto. Mas já aconteceu com um outro aluno. Então, a professora trabalhou bastante com histórias, contos, trazendo sempre para a realidade deles. Procuramos sempre buscar algo no lúdico, também um pouco a questão da religiosidade, mas, em todos os momentos respeitando a vida religiosa de cada um. Por meio disso é trabalhado a discriminação.
Continuamos nosso trabalho na mesma escola, porém agora focamos no atendimento que é realizado com a aluna com síndrome de down.
A aluna tem uma estagiária que a acompanha em todas as atividades. É necessário ter bastante diálogo, ela é bem persistente no comportamento. É acompanhada no banheiro, há bastante afeto no tratamento com ela, e obedece a professora. Ela recebe todas as atividades como os outros alunos, mesmo que não consiga desenvolver e ainda participa bastante das aulas de educação física.
 A aluna come bastante, em função do peso é necessário um controle na sua alimentação.       
No início foi complicado, os alunos tinham medo dela por ela ser agressiva. Com o trabalho reduzido houve muita mudança e melhorou bastante o relacionamento dela com os colegas.
Ela também no início não realizava as atividades, amassava, era teimosa. Nas atividades é utilizado bastante diálogo, no ritmo dela e no jeito dela.
As atividades são mais com recorte, colorir, pontilhado, massinha de modelar. As atividades da turma ela recebe, mas desenvolve do seu jeito, colorindo. Muitas atividades que ela desenvolve são elaboradas pela estagiária.
Para finalizarmos nosso trabalho nesta escola, vamos focar agora no atendimento no aluno com baixa visão.
Nesta escola também estuda um aluno com baixa visão e com dificuldade de aprendizagem. Ele tem uma estagiária que o acompanha em todas as suas atividades. Com ele procura-se desenvolver atividades de acordo com a turma, mas em menos quantidade e às vezes adaptadas. Ele não utiliza o caderno com margens maiores, mas na maioria das vezes as atividades e textos são ampliados. O mesmo não participa do Atendimento Educacional Especializado (AEE), por esse atendimento acontecer no mesmo período que ele estuda.
A relação entre professor e aluno é muito boa e de muita compreensão. Ele é um aluno muito esforçado e possui uma oralidade muito boa, neste sentido a professora busca sempre ouvi-lo, questioná-lo para que participe intensamente da aula.
A relação entre ele os colegas é boa, mas ele se sente inferior aos demais alunos, e quer sempre realizar todas as atividades que seus colegas realizam. Neste sentido, á realizado muita conversa com ele, sendo realizado as mesmas atividades que a turma, porém, reduzindo um pouco a quantidade, e desta forma o trabalho está acontecendo de maneira significativa.
A medição pedagógica é realizada sempre com muito diálogo, deixando em todos os momentos espaços abertos para ele expressar suas ideias, vivências, esclarecer dúvidas, e igualmente os demais alunos é convidado para realizar correções de atividades no quadro bem como leituras, participação em dramatizações. Tem boa participação nas aulas de Educação Física, Arte, Informática, Proerd.
Por fim, para concluir nosso trabalho apresentaremos uma breve análise de como é o atendimento na escola de educação especial, para assim, fazermos um link e analisarmos as formas de atendimento que são realizadas com esses alunos com deficiência e assim cada um de nós tirar as suas próprias conclusões. Afinal, não vamos encontrar nada que esteja pronto, mas que com o conhecimento adquirido vamos adaptar e criar novas maneiras de ensinar, e assim realizar um bom trabalho pedagógico com o grupo e com estes alunos com necessidades especiais.
Os alunos com deficiência, principalmente o surdo e o mudo, compreendem o que eles querem, por meio de gestos, expressões, atitudes. As suas relações são sempre harmônicas, entre eles, eles se tratam muito bem.
Por meio de observação de suas expressões, gestos, manifestações emocionais, e até pequenos gestos agressivos, que a cada um destes itens o professor interpreta, reflete e compreende o que estão querendo transmitir.
Nesse sentido, o professor propõe atividades pedagógicas que vá um pouco além daquilo que o aluno conhece, para que pela interação professor x aluno x objetos. O aluno desenvolva.
As metodologias que utilizamos são sempre lúdicas, jogos pedagógicos, materiais de alto relevo, jogos que envolvam a percepção total, gustativa, olfato, etc.
Por fim, o processo de inclusão escolar de alunos com necessidades educacionais especiais nas classes regulares é possível quando se acredita no potencial humano, na alegria que a diferença pode significar entre as pessoas, na capacidade que cada um de nós sempre tem de aprender e de ensinar. Os desafios são muitos, mas vários também são os caminhos que podem ser percorridos.
Por isso, é essencial compreender que não existem pessoas melhores ou piores, mais inteligentes ou destituídas de cognição. Sabe-se que a perfeição, simplesmente, não existe. Existem pessoas diferentes. Somente diferentes.
Dessa forma, concluímos o nosso trabalho afirmando que muito se fala em inclusão escolar, mas que ainda existem vários pontos a ser melhorados. Principalmente, a capacitação desses profissionais, pois, às vezes não se faz mais porque desconhecem como se dá este trabalho.
 A mesma situação se dá com nós acadêmicas que passamos a ter estes novos olhares a partir do conhecimento que estamos adquirindo nesta disciplina de educação especial, pois, antes desconhecíamos o alfabeto em Braille, a língua de sinais, e até mesmo como que deveríamos trabalhar com estes alunos.
Pensamos que se capacitado estes profissionais, boa parte deste problema já estará resolvido, e dessa forma será desenvolvido um melhor trabalho pedagógico.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

13 / 10 / 2010 _ 11ª Aula de Fundamentos e Metodologia da Educação Especial

     Bom, a nossa aula de hoje foi um pouco diferente. A professora Beta solicitou para fazermos três questões sobre a disciplina e os conteúdos estudados sobre Educação Especial, a pergunta também poderia ser uma dúvida que possuíssemos.
    Após, a professora respondeu as perguntas/dúvidas que havíamos construído. E as discussões da aula giraram em torno das questões do grande grupo.
    Este trabalho foi construído em dupla, no caso, nosso trabalho se deu por eu (Mariane) e minha colega Sirlei.
   Apresento a seguir, as nossas perguntas, dúvidas e provocações para que você leitor também possa refletir.

                           QUESTÕES: sobre a disciplina e os
                              conteúdos estudados em Educação Especial 

  • Quais as principais características da escola inclusiva? Cada aluno pertence a sala de aula que ele frequentaria se não possuísse deficiência? Ou agrupamos ou preferimos agrupar alunos com deficiência em classe separadas ou escolas especiais?
  • Estamos preparados para modificar os sistemas de apoio para os alunos a medida que suas necessidades mudem ao longo do ano escolar de tal forma que eles possam atingir e experienciar sucessos e sentir que verdadeiramente pertencem a sua escola e a sua sala de aula? Ou as vezes lhe oferecemos serviços e atividades tão limitadas que eles ficam fadados ao fracasso?
  • Qual deficiência ou síndromes que o professor encontra maiores dificuldades para e com o seu trabalho pedagógico? Em quais situações que o professor titular tem direito ao segundo professor?

08 / 10 / 2010 _ Mensagem

OLIMPIADAS ESPECIAIS DE SEATLE

Há alguns anos, nas Olimpíadas Especiais de Seattle, nove participantes, todos com deficiência mental, alinharam-se para a largada da corrida de 100 metros rasos.
Ao sinal, todos partiram, não exatamente em disparada, mas com vontade de dar o melhor de si, terminar a corrida e ganhar.
Um dos garotos tropeçou no asfalto, caiu e começou a chorar.
Os outros ouviram o choro, diminuíram o passo e olharam para trás.Então viraram e voltaram.Todos eles.
Uma das meninas com Síndrome de Down ajoelhou, deu um beijo no garoto e disse:- Pronto, agora vai sarar!
E todos os nove competidores deram os braços e andaram juntos até a linha de chegada.
O estádio inteiro levantou e os aplausos duraram muitos minutos…
Talvez os atletas fossem deficientes mentais….
Mas com certeza, não eram deficientes espirituais…

"Isso porque, lá no fundo, todos nós sabemos que o que importa nesta vida, mais do que ganhar sozinho é ajudar os outros a vencer, mesmo que isso signifique diminuir os nossos passos…"

 
Acesso em 08 de outubro de 2010.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

06 / 10 / 2010 _ 10ª aula de Fundamentos e Metodologia da Educação Especial

Hoje estudamos sobre a Síndrome de down, assistindo ao filme: "O oitavo dia", de Pascal Duquene e Daniel Auteuil, Vencedores Melhor Ator Cannes 96.

O oitavo dia

Logo no início do filme é abordado situações de conflito da família e do trabalho, fato este muito firmado em nossa atual sociedade. O tempo de trabalho ocupando o lugar da familia, fazendo com que o chefe de familia se veja sufocado por ambos (familia e trabalho). A rotina das pessoas na nossa sociedade também e bem analisada e demonstra que isso começa a trazer a insatisfação e depressão ao homem. O homem que é um ser sociável sente-se inútil quando só. Contudo no filme a vida de um homem da uma guinada ao se deparar com as diferenças existentes na sociedade. Quando ele conhece o portador da síndrome de down, começa a ver que sua vida podia ser controlada por ele próprio e não mais pelos outros a sua volta. Começa então a ter alegria e prazer em pequenos gestos e a se desvencilhar de antigos conceitos e a demonstrar de uma forma mais clara seus sentimentos. O filme também retrata bem os sonhos e alucinações que o portador tem. A afetividade do portador e algo bem interessante, pois eles são carinhosos ou agressivos dependendo da situação (como na cena da compra do sapato). A partir do momento em que o homem começa a sair da rotina e buscar um sentido para sua vida ele percebe pode ter sua vida de volta e guiá-la com suas mãos. A cena da palestra que é interrompida pelos portadores, é um ponto chave da trama, pois ali se percebe que o ser humano se esvaziou da alegria inata e não percebe com facilidade os bons momentos da vida. O sentido de normalidade depende do ângulo do qual vemos o mundo a nossa volta, pois se analisarmos friamente o filme fica uma questão crucial em nossas mentes: “Será que somos normais só porque deixamos de transmitir nossos sentimentos, desejos, anseios, paixões, ou porque julgamos que somos melhores que os outros”. O final surpreendente responde que mesmo nas suas limitações o portador da síndrome de down, pode também mudar algo no mundo ao seu redor e fazer aflorar o sentido humano da vida.



                                       Após, assistirmos ao filme realizamos algumas
                                            discussões entorno da temática abordada.

     
    REFERÊNCIA

    Resumo sobre o filme: O oitavo dia. Disponível em: http://pt.shvoong.com/entertainment/movies/1911094-oitavo-dia/. Acesso em 07 de outubro de 2010.

    segunda-feira, 4 de outubro de 2010

    04 / 10 / 2010 _ Mensagem

    Como na última aula estudamos sobre a Deficiência Visual, trago nesta semana uma mensagem escrita por Roselene Regina Teixeira dos Santos, Conselheiro Lafaiete - MG, para refletirmos sobre o que é ser cego.

    Quem é o cego?

    Ser cego é ser diferente
    Mas é ser gente como a gente
    Por isso, o cego não precisa de pena, de caridade,
    Precisa de chances, de ter na vida, uma oportunidade,
    De ser tratado com respeito, com igualdade.

    A cegueira não deve levar um ser a viver sozinho...
    Ser cego é saber viver no meio de outros de forma inteligente...
    Ser cego é saber fazer o que pode e deve fazer sozinho, é ser competente...
    Não venha dizer, portanto, que ser cego é ser um coitadinho...

    Pior cego não é o cego que vive como pode, como deve...
    Pior cego é o vidente, que vê, olha para o cego e não o entende...
    Pior cego é aquele que nega os direitos do deficiente...
    Que o impede de ser feliz, de vir para o meio, que impede que ele trabalhe,
    Pois a cegueira, no mundo de hoje, não é um problema, é apenas um detalhe.


    REFERÊNCIA

    SANTOS, Roselene Regina Teixeira dos. Quem é o cego? Disponível em: http://www.pucrs.br/mj/poema-deficiente-9.php. Acesso em 04 de outubro de 2010.

    29 / 09 / 2010 _ 9ª Aula de Fundamentos e Metodologia da Educação Especial

            Na noite de hoje apresentamos nossos trabalhos sobre as síndromes, na qual cada grupo apresentou o que pesquisou/encontrou por meio de explicações e vídeos que falassem sobre a temática.
            Nosso grupo era composto por 5 integrantes, Eu (Mariane), Giane, Luana, Renata e Sirlei. E ficamos responsavél para falar sobre o Autismo.
            Antes de apresentar o nosso trabalho, relaciono abaixo alguns links de vídeos que falam sobre o Autismo, na qual alguns foram utilizados em nossa apresentação.



    AUTISMO
    ·         O que é?
    Autismo é uma desordem na qual uma criança jovem não pode desenvolver relações sociais normais, se comporta de modo compulsivo e ritualista, e geralmente não desenvolve inteligência normal.
    O autismo é uma patologia diferente do retardo mental ou da lesão cerebral, embora algumas crianças com autismo também tenham essas doenças.
    Sinais de autismo normalmente aparecem no primeiro ano de vida e sempre antes dos três anos de idade. A desordem é duas a quatro vezes mais comum em meninos do que em meninas.
    ·         Causas
        A causa do autismo não é conhecida. Estudos de gêmeos idênticos indicam que a desordem pode ser, em parte, genética, porque tende a acontecer em ambos os gêmeos se acontecer em um. Embora a maioria dos casos não tenha nenhuma causa óbvia, alguns podem estar relacionados a uma infecção viral (por exemplo, rubéola congênita ou doença de inclusão citomegálica), fenilcetonúria (uma deficiência herdada de enzima), ou a síndrome do X frágil (uma dosagem cromossômica).
    ·         Sintomas e diagnóstico
       Uma criança autista prefere estar só, não forma relações pessoais íntimas, não abraça, evita contato de olho, resiste às mudanças, é excessivamente presa a objetos familiares e repete continuamente certos atos e rituais. A criança pode começar a falar depois de outras crianças da mesma idade, pode usar o idioma de um modo estranho, ou pode não conseguir - por não poder ou não querer - falar nada. Quando falamos com a criança, ela frequentemente tem dificuldade em entender o que foi dito. Ela pode repetir as palavras que são ditas a ela (ecolalia) e inverter o uso normal de pronomes, principalmente usando o tu em vez de eu ou mim ao se referir a si própria.
      Sintomas de autismo em uma criança levam o médico ao diagnóstico, que é feito através da observação. Embora nenhum teste específico para autismo esteja disponível, o médico pode executar certos testes para procurar outras causas de desordem cerebral.
      A maioria das crianças autistas tem desempenho intelectual desigual, assim, testar a inteligência não é uma tarefa simples. Pode ser necessário repetir os testes várias vezes. Crianças autistas normalmente se saem melhor nos itens de desempenho (habilidades motoras e espaciais) do que nos itens verbais durante testes padrão de Q. I. Acredita-se que aproximadamente 70 por cento das crianças com autismo têm algum grau de retardamento mental (Q. I. menor do que 70).
      Entre 20 e 40 por cento das crianças autistas, especialmente aquelas com um Q. I. abaixo de 50, começam a ter convulsões antes da adolescência.
      Algumas crianças autistas apresentam aumento dos ventrículos cerebrais que podem ser vistos na tomografia cerebral computadorizada. Em adultos com autismo, as imagens da ressonância magnética podem mostrar anormalidades cerebrais adicionais.
      Uma variante do autismo, às vezes chamada de desordem desenvolvimental pervasiva de início na infância ou autismo atípico, pode ter início mais tardio, até os 12 anos de idade. Assim como a criança com autismo de início precoce, a criança com autismo atípico não desenvolve relacionamentos sociais normais e frequentemente apresenta maneirismos bizarros e padrões anormais de fala. Essas crianças também podem ter síndrome de Tourette, doença obsessivo-compulsiva ou hiperatividade.
     Assim, pode ser muito difícil para o médico diferenciar entre essas condições.
    ·         Prognóstico e tratamento
    Os sintomas de autismo geralmente persistem ao longo de toda a vida.
    Muitos especialistas acreditam que o prognóstico é fortemente relacionado a quanto idioma utilizável a criança adquiriu até os sete anos de idade. Crianças autistas com inteligência subnormal - por exemplo, aquelas com Q. I. abaixo de 50 em testes padrão - provavelmente irão precisar de cuidado institucional em tempo integral quando adultos.
    Crianças autistas na faixa de Q. I. próximo ao normal ou mais alto, frequentemente se beneficiam de psicoterapia e educação especial.
    Fonoterapia é iniciada precocemente bem como a terapia ocupacional e a fisioterapia.
    A linguagem dos sinais às vezes é utilizada para a comunicação com crianças mudas, embora seus benefícios sejam desconhecidos. Terapia comportamental pode ajudar crianças severamente autistas a se controlarem em casa e na escola. Essa terapia é útil quando uma criança autista testar a paciência de até mesmo os pais mais amorosos e os professores mais dedicados.
    • Lista de Checagem do Autismo

          A lista serve como orientação para o diagnóstico.
    Como regra os indivíduos com autismo apresentam pelo menos 50% das características relacionadas.
    Os sintomas podem variar de intensidade ou com a idade.
    Dificuldade em juntar-se com outras pessoas,
    Insistência com gestos idênticos, resistência a mudar de rotina,
    Risos e sorrisos inapropriados,
    Não temer os perigos,
    Pouco contato visual,
    Pequena resposta aos métodos normais de ensino,
    Brinquedos muitas vezes interrompidos,
    Aparente insensibilidade à dor,
    Ecolalia (repetição de palavras ou frases),
    Preferência por estar só; conduta reservada,
    Pode não querer abraços de carinho ou pode aconchegar-se carinhosamente,
    Faz girar os objetos,
    Hiper ou hipo atividade física,
    Aparenta angústia sem razão aparente,
    Não responde às ordens verbais; atua como se fosse surdo,
    Apego inapropriado a objetos,
    Habilidades motoras e atividades motoras finas desiguais, e
    Dificuldade em expressar suas necessidades; emprega gestos ou sinais para os objetos em vez de usar palavras.

    REFERÊNCIA
    FILHO, Ércio Amaro de Oliveira. Autismo. Disponível em: http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?44. Data da publicação 01/11/2001. Revisão: 05/01/2010. Acesso em 08 de setembro de 2010.